Geovânia Cunha- Bibliotecária

Biblioteca, palavra de origem grega que significa “depósito de livros”. É um ambiente de emancipação subjetiva, social e cultural, com dimensões que ultrapassam as fronteiras de páginas e de paredes. Em 2020, a Biblioteca Pública Municipal Guimarães Rosa comemora 50 anos de conquistas e transformações. Em tempos de Isolamento Social, não podemos deixar em branco a data do aniversário deste Patrimônio Cultural, presente na história e formação dos cidadãos itaguarenses.

Sua história se inicia no dia 04 de maio de 1970, com a aprovação da Lei nº384 pela Câmera Municipal de Itaguara. Em agosto do mesmo ano, instala-se em uma sala com um acervo de 86 volumes encadernados. Teve três novos endereços até 1992, quando ganhou sede própria na Rua Mário Lima. E seu patrimônio? Atualmente tem 29.578 volumes diversos, computadores, assim como ambiente de estudo e leitura. Esteve sempre presente e colaborando nos diversos festivais, atividades culturais e arquivando, junto com o Museu Sagarana /MUSA, a história e a memória de Itaguara.

Participo dessa história há 17 anos, recebendo com sorrisos crianças, jovens, adultos e os vovós/vovôs que buscam conhecimento, lazer, entretenimento e diversos valores que a literatura pode proporcionar. Tenho orgulho de fazer a mediação dessas relações entre leitores e livros, onde a imaginação e a criatividade são indispensáveis. Como disse Mário Quintana: “Livros não mudam o mundo. Os livros mudam as pessoas, as pessoas mudam o mundo”.

Convido todos para a leitura de textos que trazem as palavras de pessoas que foram fundamentais na construção da Biblioteca Guimarães Rosa. Esta é uma data para relembrar livros e momentos e, assim, continuar lendo, a serem presentes, ativos e difusores da arte literária.



Comentários